O diagnóstico precoce da hipertensão arterial sistêmica (HAS), conhecida popularmente como pressão alta, é fundamental para o controle da doença e primordial para a definição de um tratamento assertivo que proporcione tranquilidade e segurança ao paciente.

O hipertenso é o indivíduo que apresenta, com alguma frequência, pressão máxima maior que 14 mmHg e mínima maior que 9 mmHg. Na hipertensão, a pressão exercida pelo sangue em movimento na parede das artérias, que são vasos que saem do coração e levam o sangue oxigenado para as células de nosso organismo, é mais forte.

Assim como outras doenças (diabetes, alterações dos níveis do colesterol, etc.), a hipertensão arterial tem influência sobre o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, o que sobrecarrega órgãos vitais e ocasiona doenças graves. A hipertensão arterial não controlada aumenta em pelo menos três vezes o risco de derrames e ataques cardíacos.

Uma doença silenciosa

A elevação da pressão arterial dificilmente tem sintomas, razão pela qual é chamada de “doença silenciosa”. Em alguns casos, o paciente se queixa de dor de cabeça e na nuca, aumento na vontade de urinar durante a noite, inchaço, cansaço persistente e alterações na visão, entre outros, sendo que alguns desses sintomas aparecem quando a doença já trouxe malefícios para o organismo.

Outras dicas para uma vida mais saudável

  • Reduza o consumo de sal;
  • Evite alimentos gordurosos e doces;
  • Evite o consumo de alimentos industrializados dada sua alta concentração de sódio;
  • Prefira carnes magras, peixes e frango sem pele;
  • Consuma alimentos que são fonte de ômega-3 (sardinha, salmão, linhaça, chia, etc.);
  • Evite o estresse;
  • Pratique exercícios físicos (caminhe, em média, 20 minutos ao menos três vezes por semana);
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas. Elas baixam a pressão e, em conjunto com os efeitos dos medicamentos, podem causar complicações;
  • Não fume;
  • Mantenha o peso ideal proporcional à sua altura;
  • Verifique regularmente sua pressão.

A Formularium reforça a importância do acompanhamento médico. Em muitos casos, o uso de medicamentos e a mudança de hábitos por si só já normaliza a pressão arterial.