Aprenda a reconhecer os sinais de alerta deste que é o mais letal entre os cânceres ginecológicos.

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica que mais afeta as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de colo de útero. de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, 6.650 mulheres serão diagnosticadas com câncer de ovário.

 Neste artigo vamos esclarecer algumas dúvidas relacionadas a sintomas, exames de detecção e fatores de risco.

Fatores de risco do câncer de ovário

Um dos principais fatores de risco é a idade da mulher. Além dele, também podemos citar fatores relacionados às condições hormonais e reprodutivas.

Por exemplo, mulheres inférteis têm mais chances de desenvolver a doença, enquanto mulheres que fazem controle contraceptivo oral (pílula anticoncepcional) ou que tiveram vários filhos estão menos suscetíveis.

Além disso, também são considerados fatores de risco quando a menarca (primeira menstruação) ocorre antes dos 12 anos, ou quando a menopausa é tardia (depois dos 52 anos).

Quando falamos em fatores de risco, não podemos deixar de mencionar o histórico familiar. Mulheres com parentes que tiveram cânceres de ovário, colorretal e de mama são considerados grupo com risco elevado.

Sinais e sintomas do câncer de ovário

O grande desafio do diagnóstico correto do câncer de ovário é que esta doença possui sinais e sintomas muito inespecíficos. Que, na maioria das vezes, são comuns a outras doenças. Ou seja, em muitos casos a mulher pode apresentar estes sintomas e não ter câncer de ovário.

Por exemplo, quadro de dor abdominal difusa que vai e volta pode ser um sintoma de câncer de ovário? Pode. Mas normalmente eles não estarão necessariamente relacionados.

No entanto, mulheres com mais de 50 anos, que passem a apresentar este tipo de dor de forma recorrente, devem consultar os médicos para investigar sua origem.

Na fase inicial, o este tipo de câncer é silencioso, mas à medida que cresce pode causar:

  • Saciedade precoce;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento vaginal depois da menopausa;
  • Aumento no volume abdominal que não esteja relacionado ao ganho de peso (quando apenas esta região incha);
  • Pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas;
  • Náuseas;
  • Indigestão;
  • Gases;
  • Prisão de ventre ou diarreia;
  • Cansaço constante.

Reforçamos que, estes sintomas nem sempre estão necessariamente ligados ao câncer de ovário. Porém, quando eles aparecem e mudam o padrão de como a mulher costumava se sentir, é importante consultar um profissional da saúde.

Métodos de detecção

A detecção da doença pode ser feita através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, feitos em pessoas que apresentem sintomas ou sinais. Também é possível fazer o diagnóstico precoce exames periódicos realizados com o ginecologista.

Infelizmente, como os sintomas da doença não são muito específicos, ainda é muito difícil conseguir realizar o diagnóstico precoce. Geralmente, os sinais que levam a uma investigação mais profunda são:

  • Inchaço abdominal;
  • Dor abdominal;
  • Perda de apetite; 
  • Perda de peso;
  • Mudanças hábito intestinal e/ou urinário.

Se você apresenta algum destes sinais, converse com o seu ginecologista para que ele possa realizar todos exames necessários para o diagnóstico.

Tratamentos mais comuns

O tratamento varia de acordo com o tipo histológico do tumor, o estágio da doença, idade do paciente, condições clínicas anteriores ao câncer e se é um tumor inicial ou recorrente. 

Mas os mais comuns são:

  • Cirurgia;
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia.

Em alguns estágios, pode ser necessária a remoção do útero e dos ovários. Em quadros mais avançados da doença, é possível aumentar a taxa de sobrevivência com a remoção agressiva de todos os tumores visíveis.

Entretanto, em casos mais brandos, as pacientes são submetidas à quimioterapia após a cirurgia. Combinando as sessões ao uso de medicamento, resultando em uma taxa de resposta clínica de 70%.

Como se prevenir o câncer de ovário

  • Consulte seu ginecologista regularmente e converse com ele sobre qualquer mudança que notar no seu corpo;
  • Controle seu peso;
  • Cultive hábitos alimentares saudáveis, evitando alimentos gordurosos;
  • Informe seu médico caso haja histórico de câncer na família;
  • A partir dos 40 anos, aumente suas avaliações ginecológicas de acordo com as indicações médicas. 

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